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Mostrando postagens de janeiro, 2010

Amizade

Surge derrepente Já nós vem pronta Atitudes que marcam... Tatuam a alma No profundo do nosso ser Nos faz ir além Surge de madrugada Quando caímos Nos dá a mão A palavra que conserta No frio, é o calor Não marcamos audiência Pára tudo, para nos atender Surge de madrugada Quando nosso carro enguiça Nos devolve o que perdemos... Surge no clarão do dia Na fila de um banco Em um beco sem saída Mãos de enxugam nossas lágrimas Nos leva ao médico Nos visita no hospital Que escuta Nos encoraja Nos mostra seu coração Nos compreende Amizade de perto De longe De um jovem De um adulto de uma criança O estético de gestos A lembrança na oração Nos colocando sempre Diante de Deus.

Silêncio

De onde advém tantas dores? Está dentro em um profundo... Maltrata, remexe Corroe e dói Meus antepassados ... Eu mesmo o culpado? As lamentações de Jeremias Dos Josés das Marias Falamos e não ouvimos Orações de monólogos Uma ansiedade para Se ter Não para viver De onde advém tantas dores? O pão que nos alimenta Prazeres, e escolhas... Uma voz ecoa Onde está seu tesouro? Lá está seu coração. A fama, ouro, Poder, posição Nos pregões do mundo A cada dia a cotação O valor de sua alma O Valor de sua vida Por quando você está vendendo?... Por uma bala de açúcar ?... Por uma , nada doce?... De onde advém tantas dores? Os Caminhos que escolhemos Os frutos que plantamos Para que serve uma Bic que não escreve? Uma Brastemp que não lava? É assim um homem sem alma... Não foi o acaso seu formador Deus é seu criador Das suas unhas à alma... Seu cérebro e seus pensares... Se deres ouvidos a ele Comereis o melhor da terra Ele é o bálsamo Para as mais profundas feridas Como anda sua agenda? Marque

Morada

Moradas dos homens Forjadas com Ferro e ouro De tolo Multidões Contemplam Contendas Separados Por solidão Gerar filhos Lapidar pedras Respirar o pó Jovens inquietos Sonhadores Ilusões Forjada em Barro e palha Fama Sucesso Dinheiro Velhos com Cajados Enrugados Não são Exemplos Atalhos Veredas Do mau Moradas que Não abrigam Teto sem proteção Jardim sem flores Moradas forjadas Em dores Cai sofri Aprendi Morada Forjada Em ouro Puro J e s u s.

Entre

Escapou-me Entre os dedos Se foi... Onde estais ? Aqui ? Ali ? Além mar... Sob o tapete Ainda está A chave entre sente-se Volto já Quero te ouvir Me calar...

Insônia

Rolei em meu leito Na solidão,viagens... Só pensares tristonhos Noite, madrugada Vencido Cansado Sonhei Despertei Sublimação... Não a vi Sofri Não foi bom Continuo só A sonhar Um rosto Um corpo Uma condensação De amor e Vidas Sonhos bons...

Instantes

Entrei em seus olhos transbordei-me Suas lágrimas... Por mim Não senti No caminhar Desertos... O oásis de miragem... Nem isto vi Sofri Aprendi Antes eu vivi ... Com muita Sede de ti... Vou voltar Vivermos Te amar

Nobreza de um pobre Júlio César

Não é nada fácil perdoar , as pessoas ditas" normais" têm dificuldade para lidar nestas situações; e o que dizer de pessoas "anormais" ou ditas "especiais", os esquizofênicos ou chamadas de "tarja preta". Vamos aos fatos: Júlio César e Elizabeth, nasceram e vivem no mesmo bairro sendo que um mora no lado direito e o outro no lado esquerdo, na ladeira da Rua Itaú; de famílias diferentes em todos os sentidos, Elizabeth seus pais tinham uma situação razoável, viviam em uma boa casa com garagem para um automóvel, televisor, telefone, seus pais tinham uma certa formação, com isto sabiam a importância da educação na vida de Elizabeth; podemos dizer uma "família normal".Alguns anos se passaram Elizabeth, na sua pré adolescência sofreu um acidente de carro, em consequência do acidente teve um traumatismo no cérebro, fato que desde este dia sua memória não fora a mesma, sua vida passou a ser médicos, remédios e tratamentos. Na escola seu aprendi