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Mostrando postagens de maio, 2011

Eu

Eu era muitos Enquanto rolava o mundo Um jovem querendo saber O olhar e o rosto da bela menina O coração acelerado Olhava os cadernos...o que sonha? Os olhos e seus mistérios As moças me inquietavam Um perfume de sonhar Eu era muitos.... A espera de um sorriso Meus sentimentos Eu um vulcão confuso Querendo viver um grande amor No campo, na praia As noticias eram de guerras Eu era muitos Como pais que perdem seus filhos Nas guerras ....nas drogas... Uma sucessão de sol e tempestade Porque sofrem os inocentes? Quer plante árvore, quer crie palavras Porque esta guerra não tem fim? Eu era muitos.... Um menino, um jovem.... Faço ainda hoje um pouco das idades Eu sou muitos.... Mas como sonho ser um menino

O lixo

Estou me lixando A voz de quem iria limpar a cidade Cuidar das vidas Melhorar nossas estradas Ativo dentro de um pensar Não dou a mínima As ruas sangrando nossos lixos O abandono de gestos, ações Falta tudo a muitos Há tudo a poucos Onde irá parar Este ser que está se lixando? Um chiclete na calçada Um papel de bala Cigarros sobre o chão Estou me lixando Em que coleta colocar este homem Metal, plástico ou papel Incinerado? e ele se deixa? E das cinzas nascer de novo Na alquimia de Deus Água vira vinho Morto passa a viver Ficar se lixando... Mentes baldias... não dá !