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Mostrando postagens de outubro, 2011

Éco

Volátil

Há uma luz volátil Que retinas não atinam Os olhos opacos de carne Cegos por luzes, neons Há vagalumes ora luz Ora escuro, tombos Calombos no corpo Feridas na alma Por alguns minutos fama Se vende a vida Por qualquer dinheiro Por qualquer prazer Luz, flash, notícias Há mariposas que brigam Mortas famintas por luzes Luz volátil, fatal escura Fama, forma a cama Reduto dos mortais De um sonho temporal Luzes que queimam Fogo que destrói a alma Para quem tem a retina de carne Há uma luz atemporal Há uma luz eternal Onde os pés não vacilam Clarão do Caminho Luz para o imundo Clarão para estrada Caminho do Céu Há uma luz Para os olhos da fé Jesus, a luz que não agride Para quem se deixa enxergar