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Mostrando postagens de junho, 2012

Em um Canto

Tenho chorado Não é figura É linguagem de uma dor A semente do amor Não sei, fora pisada Minha esperança Homens crianças... Os homens de pedras... Tenho chorado Estou desfigurado Minha intenção Plantar e colher Há inverno nos homens Minha semente Entre o asfalto e a calçada No canto de uma marquise Irá brotar? Um menino me diz Tio que frio... Minha semente Trigo...somente Trigo semente Abrir a mão Minha intenção Minhas lágrimas Gotas de ação Pão para o corpo Pão para a alma Há fome Com nome Sobre nome... João Ninguém Da boca ao coração Se o pão germinar Haverá um outro ser Com nome e sobrenome João Filho de Deus.

A verdade

A vida não é alegre Ainda não somos capazes Há ameaças...o caos Não nos rendemos As explicações divina Nietzsche e seu deus Você tem razão... Alias ele nunca existiu Morreu....o homem E o super-homem Estamos procurando Onde está, onde atua...? Nas casas, nos becos, nas ruas ?! Feito pela mãos dos homens Tem boca não fala... Tem ouvido não ouve O deus de Nietzsche Não fora encontrado A nanotecnologia Enxerga o minúsculo O super-homem É muito raquitico Estamos com dores Estamos com medo Perdemos os anéis Perdemos os dedos Precisamos sobreviver Os dias são negros Precisamos dizer não Indefinidas...teorias se repetem O que mudou?....nada Há algo definido Inteligente Nietzsche Onde estava seu saber Em seu iluminado ateismo ? Algo que não envelhece Não morre Feito água Feito luz Não criou teoria Ele um humilde homem Morreu por amor A verdade definida Imutabilidade Encontrar saída? Não carregue suas mochilas Teorias...sofismas Deus não morreu.