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Mostrando postagens de outubro, 2013

Sem sentido

Uivam as cidades,  gemem os homens Serpentes ardentes voam no asfalto Assolação da destruição Uivam todos, soberbos e tiranos São horrendos  nossos dias Um bloco negro que já havia em nós invadiram as ruas Feito língua de sapo Contida quando alimentada com  roupas de marcas Exposta quando busca seu mosquito mau por mal Não mostram suas caras Não é preciso São pelos frutos que se conhece a árvore Uivam as cidades em busca de um culpado Os homens escondem seus rostos Se me ouvires comereis o melhor da terra Coração negro, face escondida Black bloc  tênis negro da Nike Não haverá mais cidade O mal tornará estopa  Sua obra faísca Ambos irão arder Não há ônibus nem metrô Lixeiras não haverá Como fugir? Para onde fugir? Só se vence o mal com o bem Isto é  para White bloc Dos que não escondem suas faces