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Mostrando postagens de novembro, 2013

fragmentos

Pedaços dos que não tem pedaço Não quero ser universal Há dor em minha aldeia Há ex-homens, ex-meninos Pedaços dos que não tem pedaço Tolstói ! falo de minha aldeia Onde nas praças há um exército Dormindo em caixa de papelão Há um aviso: Cuidado frágil Não é sátira nem virtual... Sísifo global Há uma ferida em minha aldeia O trinômio hoje é outro: guerra, droga e fome Estamos na era das chacinas Pensam muitos porque plantar árvores  e não ver seus frutos? Porque ensinar os meninos se não vemos os homens? Em nossas praças tropeçamos em pedras Estamos mumificados com nossas teorias Seres franzinos... juntam suas latinhas elas se transformam em pão, pedra e pó Não há tempo a era é da velocidade Não se brinca,não há sorriso Há dias que não somos capazes Voltemos amanhã, será que haverá? Nos falta a continuidade... Quem irá viver a sombra do que plantamos? Se é que plantamos Dê seu pedaço a quem não tem pedaço Deixemos nossa rede virtual Precisamos pescar homen